terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sem novidade...

Eu quero novidades nessa terra !

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Cáos Aéreo




É dificil manter o humor com 199 vítimas.


Mas, continuanos vivendo...
Charges de Sinfrônio (Diário do Nordeste - CE) e
Sponholz (Jornal da Manhã - PR)


quarta-feira, 6 de junho de 2007

Junho 2007



O tempo não muda no Brasil.
Sempre igual ...
charges de Aroeira (O Dia - RJ) e Sponholz (Jornal da Manhã - PR)

terça-feira, 8 de maio de 2007

Meu Nome é



Queira ou não, a côrte precisa de "clown".
Existem muitos canditados. Poucos são ótimos profissionais.



Charge de Alex Ponciano do Expresso Popular - SP

Maio


Atividade paulistana ...

24 horas de Cultura. Isso começou sabado e - felizmente - terminou domingo.



Charge de Pelicano no Bom Dia - SP


quinta-feira, 5 de abril de 2007

RACISMO E POBREZA

O texto do Estadão de 1 de abril é exatamente minha idéia sobre racismo. Poucos tem a coragem do historiador carioca:

O discurso da ministra Matilde Ribeiro - que disse considerar natural o racismo de negros contra brancos no Brasil - é "racista" e "coerente" com o trabalho desenvolvido por ela à frente da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, diz o doutor em História e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Manolo Florentino. "Se buscarmos os documentos que eles produzem e trocarmos a palavra negro por branco, a impressão é a de que é Goebbels falando. É um troço assim impressionante. A fala tem absoluta coerência, não tem nenhuma novidade", afirmou Florentino, referindo-se ao ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels. E qual será o resultado da declaração? "Nenhum. Em um governo pautado fundamentalmente por movimentos sociais, alguém vai ter a coragem de demitir essa senhora?" Para ele, a secretaria promove o contrário do que anuncia, ao estimular a criação de um conjunto de etnias no País. Florentino reconhece que há racismo no Brasil, mas afirma que o conflito é social. Qual é a saída? "Pura e simplesmente tornar esse país um pouco menos pobre." Ele conversou com o Estado na quinta-feira, em uma sala do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ. A seguir, o trecho que escolhi:

"Não creio que uma pessoa no Brasil hoje se afaste de um negro por ele ser negro. As pessoas gostam de negros, gostam de brancos, gostam de amarelos, ou não gostam de negros, não gostam de brancos, não gostam de amarelos. Você está perguntando se há racismo no Brasil. Eu não tenho a menor dúvida disso. A minha dúvida é se a gente combate o racismo a partir de políticas que primam por racializar as relações. Acho que não. Racismo, para mim, é caso de polícia. O grande problema brasileiro é a pobreza mesmo. Eu não tenho muita certeza se o racismo brasileiro chega a se expressar numa espécie de apartheid como na África do Sul. Essa brincadeirinha com raças no Brasil, a criação de identidade étnica num país como esse, isso vai acabar insuflando o ódio racial. Muita gente diz que hoje em dia o Brasil não é racista. Eu acho mais correto dizer que não queremos ser racistas. Agora, que há, há. Cor no Brasil é uma questão de posição social. Você enriquece e vai deixando de ser negro ou pardo. O Chico Buarque disse uma vez que jura ter visto um sujeito que era branco e que ficando pobre passou a ser tratado como preto. O que se pode fazer é pura e simplesmente tornar esse país um pouco menos pobre. Na medida em que o país retoma o crescimento econômico, mais pessoas abandonam a linha de pobreza, e essas pessoas são pardas e negras."

sexta-feira, 23 de março de 2007

Scoop





Sai do cinema confirmando minha eterna desconfiança dos lançamentos. Foram 96 minutos daquele Woody Allen que eu tinha muita saudade. Sem menosprezar o anterior, muito bom, mas sem o ator Woody Allen.
O de agora tem tudo ! É ótimo.
Por sorte achei no Estadão hoje este artigo do crítico JOTABÊ MEDEIROS . Não, não liguei para o Estadão assim que sai do cinema. Ainda tem muita gente boa no jornal ...
Leia essa maravilha:


Scoop é uma pequena obra-prima do cineasta
Sátira jornalística e embate de personagens são chave do filme


Jornalismo, no cinema, é quase sempre levado muito a sério - como acontece na vida real, jornalistas de filmes tendem a se achar mais importantes até do que a notícia (sorte que não é verdade, right?) Desde os quadrinhos do Tintin, são sempre histórias sobre investigações mirabolantes e furos imemoriais, como o escândalo de Watergate, ou produções sobre idealistas se batendo contra todo tipo de conspiração do poder.É por isso que defendo que Scoop, de Woody Allen, é uma pequena obra-prima.Woody Allen não entende nada de jornalismo. Ainda assim, sabe mais que os novelistas brasileiros e certos romancistas latino-americanos, que sempre retratam jornalistas como figuras idealizadas, quixotescas.O raquítico e míope diretor de Manhattan, delirantemente perspicaz, resolveu eleger como heroína do seu filme uma sonsa aspirante a repórter de uma faculdade medíocre do interior americano, Sondra Pransky (Scarlett Johansson), que tem o hábito de terminar na cama dos entrevistados. Verossímil, para quem está no métier.Scarlett está perfeita em pele de foca: veste-se desastradamente, sorri ingenuamente (com um certo brilho loser no olhar) e acreditou em todos os clichês sobre a futura profissão, o que a torna uma vítima ainda mais vulnerável do que cidadãos comuns.Há ainda dois jornalistas veteranos na trama. O primeiro é o oportunista Joe Strombel (Ian McShane), que logo após morrer descobre, a caminho do Inferno, um furo fenomenal: um dos maiores playboys da Inglaterra, Peter Lyman (Hugh Jackman), seria na verdade um serial killer, o Assassino da Carta de Tarô. A obsessão jornalística, maior do que a morte ou a ética, faz Strombel voltar do Além para dar seu furo de reportagem.O outro é um jornalista 'real', veterano do Observer, que tenta dissuadir a jovem repórter de investir na história do aristocrata assassino, embora todos os elementos que possui indiquem que seja verdadeira. A cartilha que ele recita (ele usa a expressão 'lecture', palestra, em sua doutrinação) é aquela de evitar problemas, processos, inimigos. A pasmaceira é sempre mais indicada, só falta dizer o homem.Incumbida pelo finado Strombel de escrever a grande reportagem, a 'foca' Sondra só encontra uma ajuda para checar a história. Quem é o escolhido? Um ilusionista embusteiro e misantropo, Sidney Waterman (Woody Allen), também conhecido como O Grande Splendini.Para completar, o mágico dá uma de repórter ao apurar a morte de uma prostituta. Apresenta-se como repórter do Washington Post. 'Já viu o filme Todos os Homens do Presidente? Eu sou o baixinho', diz. No Brasil da carteirada jornalística, a piada de Woody talvez colasse.As gags de Woody Allen sobre a Inglaterra, que tanto furor causaram, são tão inofensivas quanto seus comentários sobre teologia, filosofia, sexualidade. O seu 'truque', vulgar como os de Splendini, é a química cômica entre personagens de constituição radicalmente oposta. E ele se dá bem nas duplas desse Scoop.Os diálogos entre Sondra e Splendini lembram aqueles das séries de TV antigas, como o Agente 86 e a Agente 99, ou da bruxa Endora e seu genro James. Um embate rápido e intrinsecamente engraçado. Vestido como um Columbo amarfanhado, o repórter do além Joe Strombel dança em cima dos clichês, um show de ironia.Woody Allen mostra que o triunfo jornalístico se dá muitas vezes por acaso, distraidamente, à revelia de toda a maré contrária. Allen é brilhante, mesmo quando dizem que ele fez 'um Woody Allen menor', munidos das suas diligentes réguas de medir qualidades cinematográficas.





Scoop - O Grande Furo(96 min.) - Direção de Woody Allen. Cotação: Ótimo (é minha tambem !)

Volta ao cinema

Estou voltando com fôrça fora do comum, com ajuda dos cinemas de Santo André e de companhia de quem tambem gosta de cinema.
Neste mes comecei com Borat, sem parar de rir no tradicional humor anárquico britânico.
Em seguita pulei para Cartas de Iwo Jima essa delícia de Clint Eastwood que cada vez está melhor. Fico louco para ver o filme parceiro deste.
Termino com Scoop, o último Woody Allen que foi mal lançado na semana passada por críticos sem tempo de assistir.
Meu ataque de volta está interrompido pela falta de filmes nos cinemas aqui.
Estamos entrando na última semana de março.
Que pena

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Millôr

Segurando com vontade de registrar:

Qualquer idiota consegue ser jovem. É preciso muito talento pra envelhecer.



(Veja - 27/12/2006)

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Vista

Saudades do Simão ...

"E esse Windows Vista do Bill Gates não vai dar certo no Brasil, é muito caro. Devia ser Windows Prazo ou Windows Carnê!"

José Simão - (Fôlha hoje)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

2007 - Hora de Trabalhar

















Charge de Ronaldo do Diario do Commercio - PE

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

2007













Charge de Sponholz do Jornal da Manhã - PR